Visando contemplar uma das diretrizes do Projeto Político Pedagógico -
PPP da escola em questão, em que se pretende construir uma identidade cultural
do aluno do Bairro Vila América, este projeto surge como uma intervenção do
PIBID da UESB/VC, para dar início a este processo formador da identidade dos
alunos. Para isso, procura-se por meio da leitura, fazer com que o alunado
reconheça-se inserido no mundo e perceba que através da leitura, ele pode e
deve, também, intervir neste mundo em que faz parte.
A I Feira de Leitura “José Mozart Tanajura” contará com seis oficinas
que contemplem diversos tipos de textos e de assuntos de relevância social,
além de resgatar a história e a geografia daquela localidade em que o aluno
está inserido, para que ele conheça e se reconheça com a sua cultura.A pretensão da proposta é que os alunos participantes possam despertar um senso de percepção crítica em
textos da cultura visual de que fazem parte e da que não fazem também;
aprimorar algum conhecimento que já possua sobre história em quadrinhos, de
forma prazerosa e lúdica, priorizando uma leitura descompromissada; ler e
interpretar diversos textos poéticos, procurando conhecer e apreender os
elementos de composição do gênero; obter um contato mais direto com a MPB,
conhecendo e fazendo a leitura efetiva das letras musicais; e, além disso,
despertar um senso crítico para a apreciação e interpretação da linguagem
audiovisual.
A - PLANEJAMENTO
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B – ETAPAS DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
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Leituras de fontes teóricas
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Apresentação do projeto para direção, coordenação
e professores da escola
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Formação para a pesquisa etnográfica
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Reorganização do cronograma
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Observação etnográfica
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Aplicação do projeto Feira de Leitura
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Elaboração do projeto
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Socialização dos resultados na escola e nos
encontros PIBID
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Com a aplicação do projeto, pudemos
perceber que os alunos demonstram uma dificuldade de expressar o que pensam
através da oralidade. Mesmo com essa dificuldade, conseguimos proporcionar a
eles um contato com as várias formas de leitura. É possível, também, a partir do contato direto com o educando e com o
ambiente escolar, perceber que o alunado está rodeado de textos e, que, a
tarefa do professor de língua materna é, justamente, fazer com que estes alunos
possam ter a capacidade suficiente de apreender os seus significados e produzir
os sentidos. O professor, neste processo, é o sujeito mediador entre o aluno e
o texto.
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