No período de maio a outubro de dois mil e dez, vários momentos foram relevantes para mim enquanto pesquisadora, enquanto aluna e enquanto futura professora. Posso destacar alguns desses momentos levando em conta o sentimento que despertaram em mim.O primeiro momento marcante aconteceu no dia três de setembro desse mesmo ano, na nossa primeira visita à escola Ridalava Figueredo Correa. A supervisora já havia nos apresentado a realidade escolar, as suas dependências e o contexto social dos alunos, mesmo assim, para mim não deixou de ser um contato com o novo e com o desconhecido. A escola chamou a minha atenção, a princípio, por não apresentar na parte exterior a aparência tradicional de uma escola. Em seguida, assim que entrei na escola, outro motivo me instigou, deparei-me com o pátio e muitas crianças correndo, gritando, dançando, um som alto, enfim, era a hora do recreio. Senti naquele dia a mudança de posto que ocupo, sou aluna mas não do Ensino Fundamental ou Médio, e esse momento , o intervalo, para mim é visto atualmente de outra forma: uso para descansar e não para estar em plena agitação. Este momento me desafiou, tenho vontade de compreendê-lo mais, de pesquisar, de conhecê-lo sob um novo ângulo, levando em conta que eu também já vivi nesse momento nos meus tempos de colegial.Outra experiência significativa aconteceu no dia dezoito de outubro de dois mil e dez, data em que me propus a observar uma aula de Educação Física. A curiosidade por ver os alunos e entendê-los em estado de agitação me envolveu. Vê-los envolvidos em uma atividade educativa que lhes proporcionava movimentarem-se, correr, gritar, e ainda assim aprender possibilitou uma comparação com "o recreio" e com o ânimo desses alunos na sala de aula propriamente dita. Nesse sentido, gostaria de estudar o ânimo com que esses alunos vão para a sala de aula, em especial para assistirem às aulas de Português.
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